quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Uso e Preservação da Água

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Uso da Água 

A água é um elemento vital para os seres humanos e seu ambiente, importante econômica e culturalmente. Porém, é finita e não há possibilidade de consumo ilimitado deste recurso natural.

Cada vez mais, a água torna-se escassa para atender as necessidades das grandes metrópoles. Isso se deve ao crescimento demográfico e à mudança na intensidade de consumo, com o acréscimo de mais equipamentos domésticos (lava-louça, jatos d’água etc) que necessitam de água para o funcionamento.


Enquanto a maioria dos países do planeta vive problemas relativos a escassez da água, o Brasil está numa situação privilegiada em relação a disponibilidade hídrica do seu território: cerca de 17% da água doce superficial e aproximadamente 80% do aquífero Guaraní (maior reserva subterrânea do mundo) encontram-se em seu território.

Entretanto cerca de 60% da água superficial brasileira, principal fonte de abastecimento de água no país, encontra-se na região norte, a região menos habitada do país, enquanto outras regiões convivem com a escassez. É o caso da região semi-árida nordestina que sofre com as condições hidrológicas desfavoráveis e a apropriação desigual dos recursos hídricos, ou o caso da maioria das metrópoles e grandes cidades brasileiras, que preponderantemente situam-se em uma faixa que vai do litoral até 200 quilômetros interior adentro, onde situa-se a maioria da população brasileira.

Essas cidades, em sua grande maioria, convivem com a escassez de recursos hídricos devido ao desperdício da água potável, à poluição dos corpos d´água e ao manejo inadequado dos seus mananciais, apesar de disporem de situação hidrológica confortável.

 Preservação da Água

Atualmente, muito tem se discutido sobre medidas de preservação da água. O planeta Terra possui 97% de água salgada encontrada nos mares e oceanos, 2% formam as geleiras que são inacessíveis e somente 1% é de água doce.

Portanto, contamos apenas com 1% de água para nossa sobrevivência, e a cada dia esse pouquinho de água sofre ameaças, por falta de preservação. O ser humano não consegue viver sem água, ela é a nossa fonte de vida, e é por isso, que devemos ter consciência que esse bem precioso deve ser preservado.



O nosso planeta possui uma pequena quantidade de água potável, ou seja, própria para o consumo, e os recursos hídricos vem sendo degredados por diversos fatores, e um dos principais é a poluição ambiental. Os nossos rios constantemente são poluídos e não recebem tratamentos adequados.

O desmatamento das margens dos rios não proporciona proteção do solo, pois com a ausência de árvores, as águas das chuvas correm de forma rápida para os rios, provocando assim, enchentes e trazendo restos que podem criar problemas no solo do fundo dos rios. Construções clandestinas que crescem às margens dos rios e de represas poluem os reservatórios, e isso causa ameaça a saúde da população.

É importante que toda a sociedade esteja consciente que a preservação da água é necessária, e que a qualidade de vida das futuras gerações depende da maneira de como usamos os nossos recursos hídricos. Então, se faz urgentemente necessárias ações e medidas, que possam contribuir para a preservação da nossa água. Se cada cidadão fizer a sua parte, todos juntos poderemos contribuir para a preservação do nosso bem mais valioso.


A importância da água na economia dos países

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Como sabemos é impossível pensar na sobrevivência dos seres vivos da terra sem água. A água simplesmente influencia e faz parte de tudo - Compõe alimentos, nutre os seres vivos, ajuda na remoção de bactérias, protozoários e outros organismos, substâncias venenosas, teor excessivo de compostos orgânicos. Sob este aspecto a água tem influência decisiva sobre: controle e prevenção de doenças; hábitos higiênicos, como asseio corporal e limpeza em geral; serviços de limpeza pública e práticas esportivas e recreativas. E tudo isso sem contar a influência da água sobre a parte econômica : redução da corrosividade, dureza, ferro etc. O aspecto econômico proporciona: aumento de vida média da população; diminuição da mortalidade em geral e, em particular, da infantil; redução de horas de trabalho perdidas com diversas doenças e desenvolvimento industrial, conduzindo, pelo progresso material, a elevação do padrão de vida da comunidade (saneamento básico).






Sabendo que todos esses aspectos de consumo de água das pessoas automaticamente mexe com a economia, é possível ter uma visão geral sobre a influência desses aspectos na economia de um país inteiro. Um exemplo muito claro disso, é o saneamento básico, este proporcionado à inúmeras comunidades e regiões pobres contidas em um país subdesenvolvido. E tudo isso entra na questão política, geográfica, estética e econômica de uma cidade, logo, do país em si.


Um dos princípios básicos na gestão da água doce, como recurso escasso, está na transmissão aos utilizadores do custo efectivo das suas decisões, para prevenir o desperdício e promover a poupança do recurso. Agora, com o novo REF, podemos considerar que finalmente se está a caminhar para a aplicação de uma efectiva recuperação de custos.
No dia 22 de Março celebrou-se, mais uma vez, o Dia Mundial da Água. Desde a Cimeira do Rio em 1992 que as Nações Unidas decidiram reconhecer a importância fulcral do recurso que dá a cor azul ao nosso planeta e que define a vida que nele se encontra. Este ano a efeméride parece não ter tido grande eco em Portugal, talvez porque ocorreu em pleno fim-de-semana de Páscoa, ou porque a chuva que por aqui caiu neste final de Inverno afastou por agora o espectro de seca que se vinha aproximando. Em todo o caso, o tema escolhido pela ONU para este ano foi o saneamento básico, reconhecendo o papel que um tratamento adequado dos efluentes tem para a saúde pública bem como para a qualidade ambiental. Os Objectivos do Milénio (MDG) neste sector ainda estão bem longe de serem atingidos, prevendo-se que em 2015 existam mais de 2 mil milhões de pessoas sem acesso a saneamento.
No caso português, a publicação de legislação adequada a uma gestão correcta dos recursos hídricos tem sido realmente muito lenta, mostrando que também aqui a inconstância da tal vontade política. Neste mês de Março assistimos finalmente à publicação do Regime Económico e Financeiro (REF) da Água, que era esperado desde a publicação da Lei da Água em Dezembro de 2005, sendo que esta por sua vez tardou 5 anos a aparecer após a publicação da Directiva-Quadro da Água! E recorde-se que o regime financeiro da utilização de recursos hídricos cuja aplicação estava prevista desde 1994 nunca chegou a ser efectivamente aplicado pois nunca saíram as portarias que deveriam estabelecer os valores a aplicar…
Adiante, que águas passadas não movem moinhos.
Um dos princípios básicos na gestão da água doce, como recurso escasso que é, traduz-se na transmissão aos utilizadores do custo efectivo das suas decisões, para prevenir o desperdício e promover a poupança do recurso. Quando os utilizadores não recebem um sinal claro das consequências das suas acções, o seu benefício privado é comparado com o seu custo individual, esquecendo os custos que estão a impor a todos os que têm alguma ligação aos ecossistemas aquáticos (em última análise, todos!). Com efeito, a Directiva indica o princípio da recuperação dos custos, incluindo os custos ambientais e de escassez, como um dos pilares de uma gestão adequada, tendo como objectivo a obtenção de um bom estado ecológico das massas de água por essa Europa fora. Em Portugal ainda estamos longe da recuperação de custos financeiros mesmo nos sistemas urbanos, com níveis que em 2005 rondavam os 76% (dados INSAAR 2005), e isto não inclui ainda os custos ambientais e de escassez que podem, em locais e épocas específicas, ser muito significativos. Os tarifários existentes, de tão complexos e díspares, apresentam sérias falhas do ponto de vista da racionalidade económica e mesmo do senso comum, e não existia nenhum mecanismo legal de recuperação dos custos externos às entidades gestoras.
Agora, com o novo REF, podemos considerar que se está a caminhar para a aplicação de uma efetiva recuperação de custos. Apesar de a versão definitiva do Decreto-Lei não ter ainda sido publicada, é já sabido que o principal instrumento preconizado é a taxa de recursos hídricos, que engloba cinco diferentes componentes (chamadas, curiosamente, AEIOU, onde A - Aproveitamento de águas do domínio público hídrico, E – descarga de Efluentes, I – extracção de Inertes, O – Ocupação do domínio público hídrico e U – Utilização susceptível de causar impacto significativo). Assim, ao contrário do que era feito na legislação anterior, o REF reconhece que todos os utilizadores com impacto devem contribuir para a boa gestão do recurso, e não apenas os utilizadores do domínio público hídrico. A nova legislação inclui, também, um coeficiente de escassez que poderá variar consoante as condições climáticas. É de salientar que o sector agrícola e o sector hidroeléctrico, principais utilizadores dos recursos hídricos (consumptivo e não consumptivo, respectivamente), estão incluídos e terão, desta vez, de dar o seu contributo. Talvez passem a tratar o recurso com um pouco mais de cuidado.
Além da taxa de recursos hídricos, cujo objectivo é racionalizar a utilização através da transmissão dos custos externos aos sistemas de abastecimento e saneamento, o REF apresenta ainda algumas regras para as tarifas dos serviços públicos de água, que se espera venham a melhorar a confusão reinante no sector no que diz respeito à recuperação dos custos financeiros. Os utilizadores dos recursos hídricos vão pagar mais, mas o objectivo da legislação não pode ser só arrecadar mais receita. Confiemos que para além de se pagar mais, se pague melhor, ou seja, que aquilo que é pago reflicta as consequências da utilização de cada um. Só assim valerá a pena!

Resíduos

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Tipos de resíduos

Resíduos são substâncias, produtos ou objetos que ficaram incapazes de utilização para os fins que foram produzidos, ou são os restos de um processo de produção, transformação ou utilização e, em ambos os casos, pressupõe que o detentor se tenha de desfazer deles.
A proveniência dos resíduos é muito variada, pois está associada a toda a atividade humana. De um modo geral, podemos considerar resíduos domésticos, comerciais, industriais, hospitalares, agrícolas, etc. 
Distinção de categorias de resíduos: industriais, urbanos, hospitalares e outros resíduos. Os resíduos quanto à natureza físico-química podem ser classificados, em: metais, vidros, papel, têxteis, vegetais, pilhas, plásticos, lamas de depuração, etc. Qualquer que se seja a natureza e origem dos resíduos eles podem apresentar-se sobre três formas distintas, a sólida, a líquida e a gasosa.
Os resíduos podem ser banais ou perigosos para o homem e outros seres vivos. Por causa de seu carácter tóxico, corrosivo, explosivo, radioativo, etc, e do modo como são manipulados no meio ambiente durante o seu ciclo de vida como produto útil ou como resíduo. Os resíduos que contém cianeto são perigosíssimos.


Consequências

 Os efeitos da poluição da água não são apenas devastadoras para as pessoas, mas também para animais, peixes e aves. Água poluída é imprópria para consumo,recreação, agricultura, e da indústria. Diminui a qualidade estética de lagos e rios. Mais a sério, água contaminada destrói a vida aquática e reduz a sua  capacidade reprodutiva. Eventualmente, é um perigo para a saúde humana. Ninguém pode escapar dos efeitos da poluição da água.
  • Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante.









Energia Elétrica

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A força da água em movimento é conhecida como energia potencial, essa água passa por tubulações da usina com muita força e velocidade, realizando a movimentação das turbinas. Nesse processo, ocorre a transformação de energia potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das turbinas). As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que é responsável pela transformação da energia mecânica em energia elétrica.

Normalmente as usinas hidrelétricas são construídas em locais distantes dos centros. A eficiência energética das hidrelétricas é muito alta, em torno de 95%. O investimento inicial e os custos de manutenção são elevados, porém, o custo do combustível (água) é nulo.

Atualmente, as usinas hidrelétricas são responsáveis por aproximadamente 18% da produção de energia elétrica no mundo. Esses dados só não são maiores pelo fato de poucos países apresentarem as condições naturais para a instalação de usinas hidrelétricas. As nações que possuem grande potencial hidráulico são os Estados Unidos, Canadá, Brasil, Rússia e China. No Brasil, mais de 95% da energia elétrica produzida é proveniente de usinas hidrelétricas.
Apesar de ser uma fonte de energia renovável e não emitir poluentes, a energia hidrelétrica não está isenta de impactos ambientais e sociais.Os principais impactos ambientais ocasionados pelo represamento da água para a formação de imensos lagos artificiais são: destruição de extensas áreas de vegetação natural, matas ciliares, o desmoronamento das margens, o assoreamento do leito dos rios, prejuízos à fauna e à flora locais, alterações no regime hidráulico dos rios, possibilidades da transmissão de doenças, como esquistossomose e malária, extinção de algumas espécies de peixes.

Hidrografia

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Definição

Ramo do conhecimento que estuda as águas paradas, correntes, oceânicas, e subterrâneas.


Conceitos básicos:

1-      Rios de planaltos
- possuem quedas d’águas. (cachoeiras)
-Podem ser usados para produção de energia
2-      Rio e planície
 -Não possuem queda d’água
-Podem ser usados como hidrovias. (navegações)
3-      Rios perenes
- São regulares (permanentes).
-Suas águas não nunca secam de forma natural.
4-      Rios intermitentes.
-São efêmeros;
-Secam na época da estiagem.
5- Bacias hidrográficas
-Área delimitada que é drenada pelo rio principal e seus afluentes.
6- Interflúvio
- “Divisor de águas”;
-Drena água para bacias hidrográficas diferentes.
7- Deltas
-Formações arenosas na foz de um rio (Sedimentos trazidos pela correnteza).
8- Assoreamento
-Deposição de sedimento em ambientes aquáticos (destruição da mata ciliar).
Tipos de Drenagem

1- Endorréica
-Desemboca no interior do continente.
2- Exorréica
-Deságua no mar ou no oceano.
3- Arréica
-Não possui estruturação em bacia hidrográfica.
4- Ciptorréica
-Cursos d’água subterrâneos.
Elementos de um Rio
1-      Nascente ou manancial
2-       Foz ou desembocadura
3-       Curvas do rio
4-       Curso superior
5-       Médio curso
6-       Baixo curso
7-        Leito do rio
8-       Margem esquerda
9-       Margem direita
10-   Talvegue (ponto mais fundo do leito)
 
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